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EAT: saiba como essa sigla impacta nas suas estratégias SEO

Você já ouviu falar na sigla EAT? Ela significa “Expertise, Authoritativeness and Trust”, podendo ser traduzida como” Expertise, Autoridade e Confiança”. É uma das diretrizes de avaliação de qualidade do Google, o que significa que pode ter um grande impacto no rankeamento de sites no buscador.

O algoritmo do Google está sempre mudando e, evidentemente, ninguém conhece exatamente como ele funciona. Afinal, este é o maior segredo da empresa.

Contudo, a diretriz EAT foi confirmada pela própria empresa, em 2019, através do documento Quality Raters Guidelines.

Escrever para se posicionar bem é fácil de resumir, mas difícil de executar. O Google pensa, acima de tudo, na experiência do usuário. Então, se você escrever com o usuário em mente, mas sem esquecer os crawlers que encontram suas páginas, terá uma grande chance de sucesso.

Caso você queira melhorar o seu SEO, continue lendo este post e descubra tudo sobre a sigla EAT e como ela pode impactar a sua otimização para motores de busca.

Vamos lá!

Entendendo o que a sigla EAT significa

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Logo acima, você já viu o que significa a sigla EAT, na sua tradução. Mas, na prática, o que isso quer dizer para SEO?

Por exemplo, agora você está no nosso blog de Marketing Digital, da nossa empresa que tem mais de 17 anos de mercado. Aqui, você encontra muito conteúdo sobre o assunto. Ou seja, nós mostramos que nossa expertise e autoridade é em Email Marketing + Marketing Digital. Porém, o que acontece se a gente começar a escrever sobre Direito, por exemplo?

Então, imagine que começamos a publicar diversos posts sobre como resolver problemas de Direito. Usamos toda a autoridade do nosso site, vários backlinks e todo o conhecimento de SEO para ocupar as primeiras posições. E, francamente, provavelmente conseguiríamos.

Com a diretriz EAT do Google, isso não é mais possível ou, pelo menos, tão fácil. Se eu sou especialista em Marketing Digital, não faz sentido que eu me posicione bem para outros assuntos no qual eu não sou expert.

O objetivo do Google é fazer com que você crie conteúdo apenas na sua área de expertise. O propósito não é volume, mas sim qualidade. Escrevendo aquilo sobre o que você realmente conhece, de modo a alcançar o grande T, Trust, ou a Confiança do usuário, que é tão importante.

Portanto, uma dica simples, é colocar sua biografia em qualquer publicação. Não somente isso ajuda os crawlers do Google a saber que você é expert no assunto, mas também é uma forma de se apresentar para o público.

Lembre-se que a maioria das pessoas navega de forma remota. Ou seja, o usuário não entra mais no site principal, para depois entrar no blog e encontrar o post.

Ele vai ao Google, procura o que quer e clica no seu site. Isso quer dizer que você precisa encarar cada postagem como uma possível primeira visita, transformando-a em uma vitrine.

Portanto, trazer sua biografia é essencial, para o usuário saber com quem está falando, mostrar que você é autoridade no assunto e gerar a tão esperada confiança.

Como aplicar a diretriz EAT e melhorar o SEO?

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Então, o primeiro passo para aplicar a diretriz EAT é responder o que a sua página pode fazer para o usuário. Qual é seu propósito? Como ela irá ajudá-lo?

Isso é ainda mais importante para sites que tem outra sigla, YMYL (Your Money Your Life). Ou seja, Seu Dinheiro e Sua Vida. Na prática, sites das áreas de saúde, financeira e jurídica, precisam ter o EAT no seu DNA.

Mas, o que significa ter um bom EAT? Novamente, existem duas formas de aprender isso. A primeira, é através das próprias dicas que o Google solta, mas sem revelar seu algoritmo. A segunda, é através de testes empíricos.

A partir destas informações, é possível construir uma lista com 4 características principais que um site precisa ter para rankear bem no fator EAT:

  • Alto índice dos 3 principais fatores, expertise, autoridade e confiança, tanto da página como dos autores;
  • Um número considerável de conteúdos de qualidade. Existe uma pegadinha aqui, pois muitas empresas tendem a se focar no número e não na qualidade. Lembre-se do que falamos acima, a qualidade é o mais importante;
  • Informações claras sobre a página. A famosa biografia que mencionamos acima. Ter informações sobre atendimento ao cliente e contato também é uma boa prática;
  • Uma reputação positiva no site.

Por outro lado, existem características que diminuem a qualidade de uma página. Basicamente o oposto de todas as características acima são péssimas, mas existem outras, como anúncios que distraem e quebram o conteúdo, um título que é exagerado ou chocante, focado em clickbait.

O Google entende que a expertise é criada por quem já escreveu bastante sobre o assunto e teve reações positivas ao fazê-lo. Ou seja, as páginas suplementares de um site aumentam a relevância de todas as outras. É mais um motivo pelo qual cada página precisa ser tratada como especial. Afinal, uma maré alta levanta todos os barcos.

Já a autoridade, é reconhecida como relevância nos mecanismos de busca. Existem diversas métricas que ajudam a medir este aspecto, como o índice de cliques nas páginas e o tempo de permanência de cada usuário.

Por fim, confiança remete a segurança tanto do site, quanto das informações contidas nele.

Existe diferença entre EAT do autor e da página?

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Mencionamos rapidamente que é preciso apresentar EAT do autor e da página em si, mas existe diferença? Sim, existe. O Google considera o autor para fins de autoridade. Por exemplo, um artigo de direito que mencionamos acima é muito mais confiável quando produzido por um advogado do que por um redator.

Isso significa que os redatores não podem produzir? Claro que não. Esta é a técnica conhecida como Ghost Writing. Um redator é responsável por otimizar o conteúdo para SEO e as boas práticas de Marketing de Conteúdo, enquanto o advogado garante que as informações passadas são de qualidade.

É uma prática que parece relativamente óbvia e que faz muito sentido, mas que nem sempre é observada. Qualquer pessoa prefere ler artigos de quem é expert no assunto, não é?

Então, o que isso significa? Para um autor, existem diversas fontes que o apontam como autoridade no assunto, como um backlink de fontes confiáveis ou menções como especialista.

Ou seja, ao pesquisar sobre o autor no Google, é possível comprovar que ele de fato atua na área em que está discutindo. Enquanto pode ser que o usuário não faça esta pesquisa, o Google faz, através de métricas específicas.

Então, o que isso significa para sua empresa? Vale a pena ter um único autor para aumentar sua autoridade? A resposta é: depende, pois isso não é muito claro. O que se aceita como mais válido, é ter um grupo de autores respeitados, o que aumenta a reputação do site como um todo.

Por exemplo, no nosso blog de Direito, pode ter um advogado especialista em direito imobiliário assinando artigos sobre este assunto, enquanto um sobre direito de família assina outros e por aí vai. Cada um com a sua especialidade.

Uma ótima boa dica de como aumentar a reputação do autor, é replicar o artigo em redes sociais, como o LinkedIn.

Tudo isso contribui para a reputação da página, que é diferente da reputação do autor. É um pouco difícil determinar como o Google avalia isso e quais são os critérios. Porém, lembre-se da máxima. Foque na experiência do usuário que você está fazendo a coisa certa.

Boas práticas para melhorar o EAT

Agora que ficou claro o que é EAT, vamos ver algumas boas práticas de como melhorá-lo, de forma simples. Você já aprendeu que a reputação do autor é importante e alguns fatores básicos, mas vamos entrar em mais detalhes.

Faça revisões constantes

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Quem trabalha com SEO e Marketing de Conteúdo sabe que eles podem ser atemporais. Ou, pelo menos, ter uma vida útil bem longa. Para mantê-lo assim, é preciso fazer revisões e atualizações constantes. O Google vê isso com muito bons olhos.

Aposte em evidências científicas

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Ter boas fontes para o seu conteúdo também é essencial. Uma boa prática é trazer referências de sites confiáveis, como portais de notícias. Ainda melhor, é trazer de artigos científicos e periódicos online que são especialistas na área. Quanto mais científica for sua evidência, melhor.

É claro que isso não se aplica a todos os sites. Nem sempre é possível encontrar referências científicas. Vamos ver dois exemplos.

No nosso blog de Direito, isso é relativamente simples, o texto da Lei, seja de qual fonte for, é extremamente confiável. Já neste post, que você está lendo, a informação vem direto do documento Quality Raters Guidelines do Google.

Tenha boas avaliações

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O Google avalia a reputação das empresas, através da opinião de outras pessoas, de diversas fontes. Menções e avaliações nas redes sociais, notas dos artigos, reviews em marketplaces, sites como o Reclame Aqui, são avaliados. O objetivo é ter uma ideia do sentimento mais geral em relação à sua marca.

Isso significa que uma ou outra review negativa não é motivo para desespero. Por outro lado, quanto mais negativo for o sentimento geral, maior é o impacto no SEO. É parte da construção da confiança com o usuário.

Tenha menções em sites de alta autoridade

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Uma das dicas mais tradicionais de SEO se torna ainda mais forte. Se sites que o Google julga como de alta autoridade mencionam seu conteúdo, ele também passa a ser visto como tal. Uma armadilha é que o Google fica cada vez mais eficiente em encontrar menções confiáveis, a cada atualização de seu algoritmo.

Então, uma regra geral diz que quanto mais fácil for conseguir um link, menos ele ajuda. O ideal é buscar ser citado de forma espontânea por um especialista.

Evidentemente, isso é bem difícil, mas existem formas de fazer isso. Conteúdos científicos, seja através da sua publicação ou resumo, e o networking com autoridades da área são os caminhos mais conhecidos.

Além das autoridades, ter uma menção em fóruns ou redes sociais é muito importante. Imagine que existe uma discussão em um fórum sobre problemas jurídicos e algum dos participantes deixa o link do nosso blog de exemplo. Neste caso, ele viu o conteúdo como algo bem útil e que poderia ajudar outras pessoas.

Mas, é preciso ficar atento a outro ponto. Estas menções são simples de serem forjadas o que pode incentivar empresas a fazê-lo. Isso não adianta. O Google é muito esperto e sabe reconhecer facilmente menções espontâneas e úteis de algo que é forjado. A marca não é a segunda mais valiosa do mundo à toa.

Outra forma de conseguir menções é através da Wikipédia, que é bastante mencionada no documento do Google. Ou seja, é uma página reconhecida como confiável. Então, vale a pena ter bastante mentions ou até mesmo fontes da enciclopédia.

O ideal, é ter uma página da sua própria empresa. Isso não é necessariamente fácil, mas é possível. É preciso garantir que as informações da empresa são verificáveis e que a marca tenha recebido cobertura de fontes confiáveis.

Segurança e experiência do usuário

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Por fim, talvez a dica mais importante seja a segurança e a experiência do usuário. Lembre-se do que falamos no início do post? Esta é sempre a maior preocupação do Google, e o que garante a confiabilidade.

Por exemplo, páginas que tem menções negativas tendem a ser penalizadas nas buscas. No caso de e-commerce ou prestação de serviços, problemas no atendimento e uma dificuldade em conseguir reembolso são exemplos de situações que não podem ocorrer.

Conclusão

Como ficou claro, a diretriz EAT é essencial para otimizar o seu SEO. São muitos pontos em que é preciso se focar, em aspectos internos do site, assim como os externos.

Focar na sua expertise, autoridade e confiabilidade é essencial para alcançar as primeiras páginas do Google. Enquanto é muito difícil e, praticamente impossível, entender exatamente quais são as métricas principais, ter uma boa experiência do usuário é a resposta mais simples.

Por isso, tenha sempre o usuário em mente, em qualquer aspecto deste conteúdo. Pense em como pode resolver seu problema, como facilitar sua experiência e o que fazer para alcançar sua confiança. Assim, o EAT da sua página é cada vez maior, e os impactos no SEO ainda mais claros.

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